Futebol em diversos momentos prova ser um esporte injusto. Injusto quando a final da Liga dos Campeões que todos desejavam – Real Madrid e Barcelona – foi desmanchada pelos ‘patinhos feios’ Bayern de Munique e Chelsea.
Superado o choque de não contar com o clássico espanhol para esquentar a decisão do maior torneio interclubes do mundo, a injustiça foi saber que as duas zebras somadas jogariam desfalcadas de sete titulares.
Por fim, para quem acompanhou a finalíssima disputada neste sábado (19) foi mais injusto ainda que a equipe alemã - jogando em casa, tendo a oportunidade de ser o primeiro clube da história da competição e erguer o troféu em seu próprio estádio, demonstrado mais interesse em atacar e frequentar a área adversária e, por fim, abrindo o marcador aos 37 minutos da segunda etapa - tenha saído de campo derrotada.
O Chelsea passou por temporada conturbada que deram pouquíssimas esperanças ao torcedor de que pudesse brigar pelo título. Na fase de grupos teve sua classificação ameaçada depois de perder para Napoli (Itália) e chegou a última rodada dependendo de uma vitória sobre o Valência (Espanha) - que também estava na briga por vaga - para garantir lugar no mata-mata. O técnico André Villas-Boas foi demitido durante a competição para assumir o interino Roberto Di Matteo.
Incrivelmente a equipe encaixou sob o comando de Di Matteo, avançou de fases e elimonou o, até então, atual campeão Barcelona (Espanha) em duas partidas impecáveis no aspecto defensivo e precisas nas poucas vezes que chegou ao ataque.
O Chelsea passou por temporada conturbada que deram pouquíssimas esperanças ao torcedor de que pudesse brigar pelo título. Na fase de grupos teve sua classificação ameaçada depois de perder para Napoli (Itália) e chegou a última rodada dependendo de uma vitória sobre o Valência (Espanha) - que também estava na briga por vaga - para garantir lugar no mata-mata. O técnico André Villas-Boas foi demitido durante a competição para assumir o interino Roberto Di Matteo.
Incrivelmente a equipe encaixou sob o comando de Di Matteo, avançou de fases e elimonou o, até então, atual campeão Barcelona (Espanha) em duas partidas impecáveis no aspecto defensivo e precisas nas poucas vezes que chegou ao ataque.
No jogo decisivo, o Bayern de Munique mostrou desde o começo sentir menos os desfalques do zagueiro Badstuber, o lateral Alaba e o volante brasileiro Luiz Gustavo, do que o clube inglês sentiu da dupla de zaga titular Terry e Ivanovic, e dos meias Ramires e Raul Meireles. Como resultado, o time alemão teve posse de bola superior, criou mais oportunidades e finalizou mais a meta de Peter Cech.
O premio para o volume apresentado veio apenas aos 37 minutos do segundo tempo: o Bayern abriu o marcador com a cabeçada de Müller, deixando a Allianz Arena em festa e fazendo com que os comandados de Jupp Heynckes praticamente selassem a conquista.
Entretanto, a partir de então passaram a surgir os heróis e vilões de todas as grandes decisões. Aos 43 minutos, Juan Mata cobrou escanteio para a cabeçada de Didier Drogba. Com o empate, o jogo se estenderia a mais 30 minutos de prorrogação, onde o time de Munique teria mais uma oportunidade para liquidar a fatura em pênalti desnecessário cometido pelo mesmo Drogba em Ribéry, aos 2 minutos da etapa inicial da prorrogação.
Robben foi para a cobrança, chutou no canto esquerdo de Cech, que voou para fazer a defesa. Os ‘donos da casa’ tentaram se recuperar após o pênalti perdido pelo seu camisa 10 e chegaram a pressionar a equipe de Londres em seu campo defensivo. Entretanto, nada que pudesse evitar que o título mais cobiçado da Europa fosse decidido nas penalidades.
Robben, que havia perdido sua cobrança no início da prorrogação, sequer foi selecionado entre os cinco alemães que cobrariam. Essa incumbência ficou com Lahm, Mario Gómez e o goleiro Neuer, que converteram seus chutes, além de Olic e Schweinsteiger que pararam nas mãos do goleiro tcheco.
Pelo lado azul, Juan Mata começou perdendo seu chute, mas David Luiz, Lampard e Ashley Cole acertaram, antes que Drogba sacramentasse a vitória e taça mais cobiçada da Europa.
Para os torcedores alemãs, foi uma das piores semanas da história do clube. Em apenas uma semana o Bayern confirmou a segunda colocação no Campeonato alemão, perdeu a final da Copa da Alemanha para o Borussia Dortmund e deixou escapar a Champions League para os ingleses. Três vices seguidos dentro deste curto período de tempo.
Para os torcedores alemãs, foi uma das piores semanas da história do clube. Em apenas uma semana o Bayern confirmou a segunda colocação no Campeonato alemão, perdeu a final da Copa da Alemanha para o Borussia Dortmund e deixou escapar a Champions League para os ingleses. Três vices seguidos dentro deste curto período de tempo.
Como dito anteriormente, futebol nem sempre é justo, mas, levando-se em conta a final da Liga dos Campeõs de 2008, quando o Chelsea perdeu o titulo nos pênaltis para o Manchester United, com o capitão John Terry escorregando e desperdiçando a ultima cobraça, pode-se dizer que a justiça, para os Blues, foi finalmente feita, quatro anos mais tarde.
Guilherme Uchoa
Fotos: Reuters, AFP e Reuters
Nenhum comentário:
Postar um comentário