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quinta-feira, 24 de maio de 2012

Na raça, Corinthians passa na Libertadores

Foi difícil, foi suado, com bolas na trave, gols perdidos e tensão do primeiro ao último minuto. Mas ao silvo final do arbitro Leandro Vuaden no Pacaembu, na noite de quarta-feira (23), veio o alívio corintiano.

Paulinho comemora com torcedor o gol da classificação
Depois de 177 minutos de placar inalterável, tanto em São Januário quanto no Pacaembu, Paulinho aproveitou cobrança de escanteio para finalmente, aos 42 minutos da segunda etapa, abrir o placar e recolocar o timão em semifinal da competição mais importante do continente. Desde 2000, quando foi eliminado pelo Palmeiras, o alvinegro do Parque São Jorge não chegava tão longe na competição continental.

Antes disso, porém, o Vasco poderia ter escrito uma história diferente para a partida. Chances perdidas pelas duas equipes a parte, o lance protagonizado por Diego Souza (e bem defendido por Cássio) foi a oportunidade mais clara de gol nos dois confrontos.

Aos 18 minutos da segunda etapa de jogo, o meia vascaíno interceptou chute de Alessandro – último corintiano - e disparou sozinho desde o seu campo de defesa até a entrada da área de Cássio. O chute de chapa buscava o canto direito do gol, mas encontrou os dedos de Cássio no caminho, antes de se perder pela linha de fundo. Se tivesse confirmado o tento, o clube carioca poderia até sofrer o empate que mesmo assim garantiria vaga entre os quatro melhores do campeonato.

Diego Souza (10) desperdiça chance diante de Cássio
Mas como futebol não é feito de “se”, coube ao volante-artilheiro Paulinho colocar a bola no fundo do barbante e garantir a alegria dos torcedores paulistas (reforçados pelos berros do expulso técnico Tite) nas numeradas do estádio.

Contando com o gol de ontem, Paulinho chegou a 17 gols na ‘era Tite’. Desde 2010, quando o técnico gaúcho assumiu a equipe, somente Liédson marcou mais vezes, com 26 tentos.

Agora o Corinthians aguarda a definição do confronto entre Santos e Vélez Sarsfield (Argentina) para saber qual adversário deverá superar para chegar a primeira final de Libertadores da América de sua história.


Flu se torna mais uma vítima do Boca

Apesar de o Vasco ter desperdiçado chances claras de gol, foi o Fluminense que sofreu a eliminação mais traumática da noite.

Silva empatou a partida aos 45 do segundo tempo
Jogando pela quarta vez contra o Boca Juniors nessa atual Libertadores da América,  o Flu abriu o placar em cobrança de falta de Carleto, aos 17 minutos da primeira etapa de jogo. Como o placar levava a partida para os pênaltis, os cariocas prosseguiram dominando as ações durante os primeiros 45 minutos de partida, mas não conseguiram ampliar o marcador.

No segundo tempo os argentinos voltaram com postura mais agressiva, levando algum perigo a meta de Diego Cavalieri. O Fluminense tentava responder nos contra ataques, mas não foi eficiente.

Quando parecia que o duelo seria decidido nas penalidades, o uruguaio Santiago Silva aproveitou rebote de Diego Cavalieri, que espalmou bola rebatida na trave, para só empurrar para o fundo do gol e calar o mais de 30 mil torcedores tricolores no Engenhão, ja aos 45 minutos.

Os xeneizes derrubaram o 13º time do Brasil em competições sul americanas, provando sua vocação para ‘algoz’ de clubes brasileiros.


Guilherme Uchoa

Fotos: Marcos Riboli/ Globoesportes.com e agência AP

2 comentários:

  1. É, foi uma quarta cheia de emoções na Libertadores!
    Parabéns pelo texto!

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  2. Realmente foi um dia cheio de expectativa para todos os torcedores.

    Parabéns =D

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